sexta-feira, 17 de junho de 2011

TRICAIPIRAS NO XTERRA AMAZONIA

 Foi animal galera.....só não foi mais difícil que Ilha Bela, mas o calor e a mata fechada fizeram a diferença, bom, mas vamos começar desde  o inicio.......
Saímos as 4:00 da manha de quarta para quinta, o Brunao passou pegar eu e o Quinhão ( Que veio de Tapiratiba na quarta e dormiu em casa) em casa, que já tinha passado na casa do Murilo Bigeli ( Murão), e fomos para a Edícula do Brunao, onde o Vladi e o Marcelinho já estavam esperando(rsrsrsrsr, mentira, chegaram perdendo hora) e ai começou....
Fomos de caminhão baú....rsrssr, verdade!! O Vladi emprestou o caminhão baú para nos levar ate o aeroporto, detalhe que o marcelinho quase chorou quando fechou a porta, ai tivemos que trocalo de lugar com o brunao.
Bom, chegamos ao aeroporto, embarcamos com escala em Brasília, e por fim chegamos a Manaus.....puta forno, alugamos uma Doblo e começamos a baldear as bikes ate o hotel, cidade maluca!!!! Ninguém da seta.... não tem placa, e o Marcelinho ligando enchendo o saco (velho é foda), mas superado a primeira parte da viagem, o hotel era legal....nao era aquele hotel mas fez o papel.
Na sexta, tomamos um bom café da manha e começamos a baldear as bikes ate o CIGS do Exercito, assistimos ao simpósio e fomos jantar e começar os preparativos para “O Dia”.
Acordamos as 03:00h, pois o ônibus sairia do CIGS as 4:00h, chegamos com um puta sono no ônibus...as 5:00 da manhã do dia, quase 400 atletas se destinaram de Manaus para a Base de Instrução 4 (Pedro Teixeira) do CIGS do exército brasileiro, no meio da selva amazônica. Foram 20 minutos em lanchas conhecidas como “voadeiras”, cada uma levando cerca de 15 pessoas. As bikes foram levadas por uma grande embarcação do Exército, o ferry boat Uapé, riscando pra caralho a pintura das magrelas..... Às 06:00 da manhã todos já estavam tomando café para a largada, que fora às 08:00, quando o clima começa a esquentar na selva amazônica. Após organizarmos nossas bikes na transição, fomos para  a bandeira brasileira, onde todos repetiram a Oração do Guerreiro da Selva Amazônica:
Com uma bomba submarina, utilizada para afastar animais como piranhas e jacarés do local da natação, foi dada a largada do XTERRA Amazon às 08:00 no belíssimo percurso do “Quadrado Maldito”, área de treinamento onde é realizada a formação dos Guerreiros da Selva, o curso mais extenuante do Exército Brasileiro, onde, em média, apenas 50% dos alunos chegam até o final.
Os 1.500m de natação foram realizados no Igarapé Mainã, no Lago do Puraquequara, um afluente do Rio Negro. A água escura assustava os competidores, que não podiam urinar na água devido ao Candiru, um peixe amazônico muito pequeno que é atraído pela urina humana e pode penetrar pelo canal da uretra, mesmo quando se está roupas, como maiôs ou sungas.
O exímio nadador de águas abertas e atleta olímpico Luiz Lima, foi o primeiro a sair da água. Participando da modalidade revezamento, Luiz fechou os 1.500m em 18:31, 1:15 à frente do australiano Ben Allen e 3:50 da jovem estrela brasileira Felipe Moletta e Rodrigo Altafini. O britânico Sam Gardner, um dos favoritos, saiu do rio mais atrás, com 24:16, bem atrás do nosso amigo Brunão, que saiu para 22:20.
O percurso de 30km de moutain bike passou por estradas e trilhas da Base, com vários pontos de atoleiros e muitos troncos caídos nas trilhas. “Eu acha que a Amazônia era só plano, mas tinha muita subida na prova”, disse o brasileiro Felipe Moletta. O percurso teve diversos elementos: descidas, subidas, trilhas fechadas com muitas raízes, lama e rios. Sam Gardner fez o melhor pedal, fechando a bike em 1:16:13, mas quem entregou a bike em primeiro lugar foi Ben Allen, que passou a liderar após o ultrapassar o time de revezamento do Luiz Lima. Moletta fez praticamente o mesmo tempo no pedal de Allen, saindo para correr atrás de Gardne

Na corrida, os atletas entenderam o porquê do nome “Quadrado Maldito”. Foram 9km de trilhas técnicas com subidas e muitas árvores. Quando os atletas iam para as estradas de terra tinham que enfrentar o calor escaldante. O momento mais marcante da corrida foi quando os atletas tinham que enfrentar um sumidouro no meio da selva, local onde era mais fácil atravessar nadando do que correndo.
Felipe Moletta vinha forte, ultrapassando Sam e tentando alcançar Ben Allen, que seguia liderando. O australiano, em sua primeira prova no Brasil, administrou o cansaço e conseguiu manter a vantagem sobre o brasileiro, vencendo o XTERRA Brazil 2011 Amazon com 2:27:09, seguido do brasileiro Felipe Moletta, Sam Gardner, Rodrigo Alfatini e do argentino max Morales.
Os TRIcaipiras fizeram bonito tbem, veja os tempos:
Davison   30 - 34      Limeira, SP   :28:14       1:58:31    1:07:34     03:37:57   
Bruno      30 - 34      Limeira, SP    :22:42      2:06:39    1:24:22     03:58:13    
Murilo      25 - 29      Limeira, SP   :25:16       2:03:13    2:02:39     04:38:42 
Vladimir   45 - 49     Limeira, SP    :32:31       2:23:24    1:50:00     05:12:00
Marcelo   45 - 49      Araras, SP    :24:27       :02:02, parou por lesão                                                     
Quinhão  40 - 44    Tapiratiba, SP :29:47      1:46:48      1:05:41    03:24:56 
Altafini     Elite           Itapira, SP    :22:22       1:21:19       52:00      2:37:42

E foi assim, depois passeamos muito por Manaus, pois nos perdíamos direto....rsrsrsrs, transito muito loco, e que venha Ilha Bela

quinta-feira, 2 de junho de 2011

INTEGRE A MOUNTAIN BIKE EM SUA VIDA

"É notável a evolução dos esportes de resistência nos últimos anos. Cada vez mais os atletas e eventos buscam desafios que se integrem e tenham proximidade com a natureza.

Exemplo disso são os eventos de triathlon cross coutry que estão se espalhando rapidamente pelo mundo a fora. Atletas de várias outras modalidades como o ciclismo de estrada e corrida de rua também tem incorporado as mountain bikes em seus treinos e na pré-temporada, conseguido benefícios que se estendem muito além da preparação física.

As mountain bikes são bicicletas versáteis e apesar das várias modalidades existentes, as “mountain XC” (usadas para as modalidades de resistência – maratona “XCM” e circuito “XCO”) podem ser usadas para andar em qualquer lugar que se desejar. São bicicletas que oferecem conforto e leveza já que são desenvolvidas para serem usadas em trilhas, estradas de terra e locais com muitos obstáculos.

:: Por onde começar e qual mountain bike comprar?

Antes de iniciar a prática de qualquer esporte é muito importante que se busque ajuda profissional qualificada, informações e orientações em lojas especializadas ou com amigos que já praticam e tenham boas experiências, assim pode ser evitado que você comece no “escuro” e corra o risco de abandonar o esporte antes mesmo de aproveitar quaisquer benefícios que ele pode oferecer.

Assim como qualquer bicicleta das diversas modalidades do ciclismo, as mountain bikes e seus componentes (quadro, pé de vela, avanço, guidon, canote, banco etc.) possuem tamanhos e características diferenciados. Então devemos comprar uma bike que se adéque as nossas individualidades e objetivos, levando em consideração nossas dimensões corporais e as restrições financeiras.

Fazer um bike fit garante a compra de uma bike no tamanho correto, ajudando a evitar lesões melhorando a eficiência. Leia a matéria: Pedale mais rápido melhorando sua técnica: parte 2, no site: http://www.mundotri.com.br/

Se o atleta pretende competir várias provas durante o ano vai precisar de uma bike mais leve, que tenha freios a disco e uma boa suspensão dianteira (hidráulica que combine ar e molas). Os quadros mais leves são os de fibra de carbono e os com melhor relação custo/beneficio são os de alumínio.

Existem também os quadros “full suspension”, são os que possuem suspensão traseira, esses quadros acabam ganhando algumas gramas, mas com a vantagem de transmitir mais conforto, ajudando a transpor obstáculos e permitindo uma melhor tração. Nesse caso, uma bike leve tem o custo elevado, pois empregam materiais como a fibra de carbono além de usarem tecnologias mais sofisticadas na suspensão traseira, que se mantêm rígida em situações de esforço e “sprints” ou possuem travas manuais para esse fim.

Já para o atleta que pretende competir esporadicamente e usar a mountain bike para alguns treinos e pré-temporada, uma bike rígida (sem suspensão traseira) de alumínio com freios v-brake vai atender e proporcionar bons pedais. Procure uma bike que permita um “upgrade” para os freios a disco, pois tomando gosto pelo esporte e pelas competições pode se adicionar freios melhores que facilitam muito o controle da bike em descidas com pedras soltas, lamas e raízes.

Se for comprar uma bike com freios a disco ou se quiser dar um “upgrade” na sua com v-brakes, prefira os freios hidráulicos, pois são bem mais precisos que os mecânicos e com uma diferença de preço que pode valer a pena.

Mas o principal é comprar uma bike com as medidas corretas e que realmente atenda suas necessidades. A prática do mountain bike exige muito do equipamento, principalmente se for usada em trilhas acidentadas e competições, então o barato pode sair caro se o equipamento for muito simples e for usado em condições acima do que pode suportar.

:: Como aperfeiçoar sua técnica no mountain bike

Aproveite melhor seu condicionamento físico de forma econômica, com segurança e eficiência!

Pilotar uma mountain bike com rapidez e segurança em terrenos acidentados, transpondo obstáculos como pedras soltas, buracos, valas, raízes exige muito preparo físico, experiência e técnicas bem apuradas.

O trabalho técnico no mountain bike é muito importante e nem sempre é uma tarefa simples de ser trabalhada, mas seguindo algumas dicas você pode sentir mais seguro e ser econômico em momentos de pressão e desgaste de forma a aproveitar melhor suas qualidades físicas.

Observar atletas mais experientes em treinos e competições, assistir vídeos de mountain bike e até mesmo de modalidades diferentes do ciclismo vai ajudar a observar como os atletas se comportam e fazem para superar os obstáculos e dominar as bikes.

Se a pretensão é fazer um treino técnico, não necessariamente você deve procurar trilhas extremamente difíceis e se jogar. Antes o básico deve ser aprendido e treinando em locais que permitam que seja feito com segurança. Além disso, o nível inicial da técnica, experiências motoras adquiridas ao longo da vida, idade, experiências com o mountain bike e ciclismo devem ser levados em consideração, pois atletas mais bem treinados em coordenação e mais experientes aprendem com mais facilidade a forma correta de execução além terem a necessidade de treinar técnicas mais específicas.

Os obstáculos no mountain bike, muitas vezes, devem ser transpostos com a bike em contato parcial ao solo ou não. Atletas mais experientes vão procurar receber o mínimo de impactos causados por eles, geralmente saltando ou transpondo os obstáculos, mantendo contato apenas com uma das rodas da bike.

Se o atleta é menos experiente geralmente vai transpor os obstáculos sem saltar, mantendo maior contato das rodas ao solo de forma a se sentir mais seguro.

Em situações onde são encontrados muitos obstáculos e irregularidades no terreno, os braços e pernas devem funcionar como “suspensões extras” da bike, mantendo semi-flexionados e ao mesmo tempo firmes para não ter surpresas ao passar por grandes buracos ou pedras. O corpo deve ficar fora do banco ou “selim” para que as pernas funcionem como suspensões e as mãos devem se manter firmes ao guidon, mas sem aplicar muita pressão para evitar fadiga e câimbras, ajudando a manter melhor o domínio dos freios.

Ao enfrentar descidas muito íngremes, o atleta deve projetar o corpo para trás do banco, assim podem ser evitados capotes de frente caso seja encontrado algum obstáculo pelo caminho. Nessa situação os freios devem ser mantidos acionados para evitar que a bike embale demais (cuidado para não apertar demais o traseiro e derrapar), ao mesmo tempo se o terreno não oferecer aderência e possuir obstáculos como pedras soltas e raízes, passar muito devagar pode mudar a direção da bike repentinamente, então manter a calma e fluidez nessas horas é o melhor. Caso você se sinta inseguro, o melhor é descer da bike e ir empurrando! (Não há mal nenhum nisso)

Já ao se deparar com subidas íngremes e com muitos obstáculos, devemos nos posicionar no banco de forma que o peso corporal fique concentrado na roda traseira. Dessa forma é conseguida maior aderência, melhorando a tração. Ao mesmo tempo temos que posicionar o tronco de forma que o centro de gravidade fique mais baixo evitando que a roda dianteira perca contato com o solo.

Procure sempre treinar seguindo orientações profissionais e usando equipamentos de segurança, assim serão evitados acidentes e seu treinamento otimizado!

O treinamento técnico deve ser trabalhado com maior ênfase próximo das provas mais importantes que geralmente acontecem nas fases finais de uma periodização. Cada modalidade do ciclismo possui características técnicas distintas que podem ser aproveitadas no mountain bike. Variar os locais de treino, aprender técnicas do ciclismo, BMX, bike Trial, Donw Hill e das diversas modalidades do ciclismo vai ajudar muito na hora de enfrentar as grandes variedades de terreno e situações enfrentadas com a sua mountain bike."

Matéria escrita em colaboração ao site: www.mundotri.com.br

Felipe Miranda é treinador esportivo da OCE – Treine.net, Bacharel em Educação Física pela Faculdade Estácio de Sá – Belo Horizonte e competidor de mountain bike desde 1999. Em 2009 foi campeão dos 5 horas de MTB e completou os 685km de uma das maiores ultra-maratonas em mountain bike, o ABSA Cape Epic que acontece na África do Sul.

DOR LOMBAR E DOR NAS COSTAS

A dor lombar é uma das dores mais incapacitantes no esporte, principalmente quando se trata de ciclistas, corredores e triatletas. Na minha prática de treinador e esportista, esse é um quadro muito comum, e que torna a prática da atividade desprazerosa e preocupante.

A lombalgia pode ser originada por diversos fatores, e na maioria das vezes, esta acontece por um conjunto deles, e não por uma causa isolada. Bastou um treino muito longo, umas subidas muito íngremes, um terreno muito acidentado, uma noite mal dormida, uma postura errada na cadeira do escritório... para que o quadro álgico se instalasse!

Algumas pessoas já têm certa predisposição a ter dor lombar por alterações estruturais nas curvaturas da coluna, por hábitos posturais incorretos, por desequilíbrios musculares, pela técnica incorreta da atividade esportiva, por falta de mobilidade da coluna. Mas todo atleta está suscetível a ter dor lombar na prática de sua atividade. Por isso é tão importante a prevenção e a preocupação com os cuidados necessários para que ela não apareça. A própria dinâmica do esporte tende a gerar desequilíbrios entre a musculatura, e a criar posturas sustentadas por longos períodos de tempo, posturas estas que muitas vezes não são fisiológicas, e criam situações de dor.

Assim, é necessário que o atleta faça um trabalho paralelo ao seu treinamento, visando corrigir esses desequilíbrios musculares, trabalhando principalmente a musculatura estabilizadora do tronco. Além de proteger a coluna, esses músculos fazem com que os movimentos se tornem mais precisos, facilitando a correção postural e melhorando o movimento dinâmico dentro do esporte.

Trabalhar a mobilidade da coluna também é de fundamental importância, o que acontece em paralelo com o trabalho de consciência corporal do atleta. Existem diversos exercícios com esse objetivo, e que trazem resultados muito benéficos.

A postura que o atleta fica no dia-a-dia é outro fator que deve ser observado por ele. Por mais que o atleta faça um trabalho específico para correção de desequilíbrios, na maioria das vezes ele passa mais tempo trabalhando do que fazendo sua atividade física. Assim, ele deve se preocupar em manter uma postura correta mesmo não estando em cima da bike ou pelas ruas com seus tênis de corrida.

O Bike Fit feito por um profissional capacitado também é fundamental, e muitas vezes a mudança do tamanho do avanço ou a alteração da distância entre o banco e o guidon já basta para que este incôdomo desapareça.

A natação, o Pilates, a musculação, o treinamento funcional, o Yôga e a Osteopatia são exemplos de atividades paralelas que vão te ajudar a ter um corpo saudável e preparado para atividades físicas intensas, e para que o ganho de performance aconteça de forma natural e gradativa.